Terça-Feira, 25 de Março
Na recuperação do Hospital Pompéia, na manhã desta terça-feira, Adriana Almeida Rech, 26 anos, acusava fortes dores na perna direita enfaixada. A mulher teve todos os ligamentos do joelho rompidos ao ser atropelada na tarde de segunda-feira, no bairro Castelo, em Caxias do Sul. No entanto, o sofrimento maior era por ter visto a mãe morrer em sua frente.
MÃE TEM MAL SÚBITO E MORRE AO VER FILHA ATROPELADA EM CAXIAS
Ao ver a filha acidentada, Maria Pereira de Almeida, 46, não suportou o susto. Com histórico de problemas cardíacos, a dona de casa foi acometida por um infarto fulminante. Os socorristas do Samu ainda tentaram reanima-la, mas não obtiveram sucesso. O velório ocorre no Centro Comunitário do Bairro Castelo. O sepultamento será às 15h desta terça, no Cemitério dos Santos Anjos.
No hospital, Adriana aguardava uma cadeira de rodas para ser transportada e poder dar o adeus à mãe. Sem conseguir proferir qualquer palavra e apenas mexendo a cabeça para se expressar, estava acompanhada da irmã Angélica Pereira de Almeida, 24.
— Eu não morava com a mãe, fui criada por outra família. Mas ela me ligou na semana passada, pediu como estavam meus dois filhos. E agora, de uma hora para outra, aconteceu isso — lamenta Angélica.
Era final da tarde quando Adriana foi buscou a neta do padrasto na saída do turno da tarde da Escola Abramo Pezzi, como fazia rotineiramente. O destino seria a casa onde mora com a mãe e o marido dela. Porém, o trajeto foi abreviado por uma tragédia. A poucos metros do colégio, Adriana foi surpreendida por um Monza em alta velocidade.
Foto: Gabriel Lain / Especial
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