Pelo segundo dia consecutivo o colunista Gilberto Blume ocupou seu espaço para acusar os cavalos da BM pela morte de uma aroeira na Praça João Pessoa, no bairro São Pelegrino, em Caxias do Sul.
Conforme a matéria os equinos da BM teriam roído o tronco, provocando a morte da árvore.
FATO CURIOSO, que este é primeiro caso que se tem registro, e a única árvore que estaria morta no local é justamente uma aroeira que atrapalhava a construção de um banheiro na praça.
O secretário do meio ambiente, Adivandro Rech, afirma que cerca de 40 pessoas já tinha feito uma reunião contra o corte da árvore. A manifestação teria motivado uma nova licitação e adequação do projeto. No entanto, as vésperas da obra começar a ser realizada a árvore foi dada como morta por uma bióloga da própria prefeitura.
Uma equipe da Brigada Militar foi até o local para verificar a situação das árvores e produziu as imagens fotográficas abaixo e, por lá acabou encontrando árvores mutiladas, árvores roídas por inscrição humana, árvores com parafusos e pregos cravados e uma árvore seca cercada por tapumes em meio a um canteiro de obra. Mesmo não sendo a única árvore seca no atual período que antecedente a primavera ela já teve o corte autorizado pela SEMMA. No entanto, esses fatos sequer foram observadas pelo colunista, que optou simplesmente pela reiterada acusação aos equinos da Corporação pelo dano.
O comandante do CRPO/Serra Cel Leonel da Silva Bueno já determinou a apuração para ulterior conclusão e possíveis responsabilidades e manifestou o compromisso com o meio ambiente, em respeito à flora e a fauna tão presentes e necessária a existência do ser humano no planeta. Ele destaca que independente da acusação, a BM seguirá em frente o seu compromisso de realizar as atividades de polícia ostensiva na cidade e na região da serra, na difícil e árdua, porém gratificante tarefa de prover a sociedade de segurança, utilizando esse importante processo de policiamento, que comprovadamente é eficiente, mesmo que para isso seja necessário corrigir eventuais problemas.
Fotos: Jackson Cardoso
CRPO/SERRA
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