xmlns:og='http://ogp.me/ns#' INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO CRISTOVÃO DE MENDOZA ESTÁ EM PÉSSIMAS CONDIÇÕES ~ Panorama News

terça-feira, 13 de maio de 2014


TERÇA-FEIRA, 13 DE MAIO


O Instituto Estadual de Educação Cristovão de Mendoza, com cerca de 1.800 alunos matriculados, ainda sofre com problemas estruturais. Desde julho de 2013 o auditório da escola está interditado pelo Corpo de Bombeiros, mas o local apresenta outros problemas que oferecem perigo aos alunos e funcionários.
Buracos no piso, rachaduras nas paredes e desnivelamento do chão são os maiores agravantes.
De acordo com a diretora da instituição, Fabiana Simonaggio, as condições estruturais da escola continuam da mesma forma que estavam em fevereiro deste ano, quando a Secretaria de Obras Públicas do Estado estimou um prazo para conclusão de um projeto de melhorias.

"Ninguém mais apareceu aqui, não recebemos nenhuma resposta, não houve avanços.Tinham nos comunicado que em 90 dias seriam estipulados o início das obras e os valores, mas esse prazo já está acabando e até agora nada foi feito", reclama a diretora.

Em 2011, o Instituto foi contemplado com o Plano de Necessidade de Obras (PNO), que visa uma reforma eral.Fabiana explica que a demora na realização das obras interfere em diversas atividades voltadas à comunidade escolar.

"No sábado (10), nós tivemos a apresentação de Dia das Mães que seria realizada no auditório, sem aquele espaço nós ficamos praticamente sem opções para desenvolver nossa atividades", comenta.O local também é utilizado por igrejas, entidades e instituições como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE).

As mudanças emergenciais atingem diversos pontos do Instituto, como a rede hidráulica, rede elétrica, troca das portas do ginásio, restauração das paredes e do piso, que apresenta afundamento do solo em algumas salas, como a que comporta a diretoria do Cristovão de Mendoza.

"É lamentável ver a nossa instituição deste jeito, um espaço que é uma referência municipal e estadual em educação, com tantos anos de história e piorando cada vez mais", lamenta a diretora.

Ela comenta que já entrou em contato com a 4ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), mas não conseguiu respostas, pois o projeto está nas mãos da Secretaria de Obras Públicas do Estado. "Eu nem sei por onde começar, com quem falar, é tanta coisa envolvida, são tantos problemas, agora queremos respostas por parte da secretaria", finaliza.


Sem prazos - O diretor geral da Secretaria de Obras Públicas do Rio Grande do Sul, Ederson Machado, explica que na reunião realizada em fevereiro deste ano ficaram estipuladas questões que envolvem o desenvolvimento do projeto.

"A obra ainda está em fase de projeto, ainda está no papel, não temos uma data exata para o início das reformas, mas acreditamos que dentro de 60 dias essa fase já esteja concluída", salienta o diretor geral.
De acordo com a secretária, após a finalização desta etapa, o projeto entra em fase de licitação para a escolha da empresa, que será responsável da obra completa, prevista no PNO.

"Com isso fica difícil estipular uma data exata, só saberemos destes detalhes quando eles estiverem acontecido", relata. Ederson acrescenta que também não há previsão de quanto a reforma irá custar, mas garante que, comoprevisto no PNO, ela irá abranger desde o calçamento em via pública até o interior das salas de aula.


FONTE JORNAL FOLHA DE CAXIAS


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